sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Rede Fé e Política realiza Retiro


*
A Rede de Fé e Política do Estado do Rio de Janeiro promoveu um retiro, dia 24 de outubro, com o assessor político da CNBB, José Ernanne Pinheiro, tendo como tema Espiritualidade e Prática Política. Aconteceu na Casa de Oração, em Nova Iguaçu, um local agradável, arborizado, no alto da colina da antiga Fazenda da Posse da qual ainda resta a pequena capela. Os participantes tiveram um dia dedicado à espiritualidade e à reflexão sobre o agir político dos cristãos.

Participaram 50 pessoas, vindas de 15 municípios do estado. Gente que está na política, que já exerceu mandato, que faz parte de assessoria parlamentar, pessoas que atuam na articulação de grupos de Fé e Política, Fé e Cidadania ou Ética na Política e o grupo de articulação da Rede F&P.

A Rede de Fé e Política articula iniciativas em diversos municípios do estado, organiza encontros de reflexão e partilha de práticas políticas entre grupos de cristãos/ãs de diferentes denominações religiosas, engajados nos movimentos sociais, em partidos políticos e na construção de uma sociedade alternativa ao capitalismo neoliberal. Também promove os Grupos de Acompanhamento do Legislativo – GAL.

Padre Ernanne, que trabalhou com D. Hélder no Recife, do alto de sua experiência, levou os participantes ao encontro da fonte, para provar do poço a água da vida, seguindo os passos da Samaritana de Jericó. Recordando a mobilização eclesial no contexto do Concílio Vaticano II, como o Pacto das Catacumbas, passando pelas Conferências de Medellín e Puebla, reavivou a memória do projeto de Jesus e a nossa opção preferencial pelos pobres.

A motivação para esse momento de recolhimento veio do evangelho de Marcos (1,32-35) que nos recorda como Jesus, depois de atender o povo em suas aflições, curar muitas pessoas de vários tipos de doença e de expulsar muitos demônios “de madrugada, quando ainda estava escuro, se levantou e foi rezar num lugar deserto”. Nesse sentido o retiro foi um dia muito especial, de recolhimento pessoal e coletivo. Vários momentos celebrativos, muito bem preparados, levaram os participantes à meditação e à oração.

No final, as pessoas avaliaram que o retiro atingiu os objetivos que era reunir pessoas que estão mergulhadas no mundo da política para uma parada de reflexão, meditação e oração; reconectar a práxis política à espiritualidade bíblica tendo em vista que a disputa política tende a afastar as pessoas da vida real do povo e a perder o necessário distanciamento para uma visão da realidade; afinar a prática política com a opção evangélica pelos pobres e recuperar o imperativo de estarmos de forma mais orgânica entre os pobres e excluídos.


O tema Espiritualidade e Prática Política foi trabalhado em 4 momentos de reflexão:

1. Espiritualidade e Prática Política – “Espiritualidade é viver conforme o Espírito”. Somos chamados sempre de novo à conversão. A importância de “deixar Deus falar...”. Silêncio exterior e silêncio interior. Ter vida espiritual sem abstrair da realidade, de olho na missão. Aparecida propõe uma missão continental. Assumir a condição de discípulos-missionários no mundo da política. Assumir nossa latinoamericanidade. Casaldáliga fala de Igrejas sem fronteiras: étnicas, sociais, culturais, religiosas e demais barreiras.

Apoiando-se no livro “As raízes da espiritualidade latino-americana: Os místicos ibéricos” de Segundo Galilea (Paulinas, 1984) refletiu sobre as raízes latino-americanas da espiritualidade: o Jesus Histórico (Inácio de Loyola), a Contemplação (Teresa de Ávila) e o lugar dos pobres (João da Cruz).


2. Relação entre Fé e Política – Ao longo dos últimos 50 anos, sobretudo, tem havido uma intensa busca por relacionar fé e política. Jacques Maritain diferenciava o agir como cristão do agir enquanto cristão. Depois Y. Congar, como assessor da Ação Católica, continua essa reflexão. Aqui, Clodovis Boff trabalhou a relação das Cebs com a política.

Gustavo Gutierrez tem uma boa reflexão sobre as bem-aventuranças como uma síntese da proposta de Jesus. Segundo Mateus, em apenas duas, Jesus diz que o Reino já acontece: aos pobres e aos perseguidos. Relaciona o Jesus histórico ao Reino.

Pe. Ernanne recordou diversas experiências ocorridas neste país, de cristãos que buscaram viver uma fé engajada: Ação Católica com seu método Ver-Julgar-Agir, as Cebs, Os cursos do Ibrades. Muitos bons políticos atuais vieram desse meio. Atualmente sentimos falta de um método como aquele da Ação Católica, atualizado. Carlos Mesters com o CEBI tem promovido a Leitura Orante da Bíblia como uma ferramenta que nos auxilia na inserção na realidade.

A Igreja católica no Brasil tem se preocupado com a formação política dos cristãos. A Campanha da Fraternidade de 1986 fez uma boa reflexão sobre esse tema. Temos 50 Escolas de Fé e Política. O Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara, com um corpo de assessores, o curso de formação política e as publicações.

Para as eleições de 2010 deverá sair um texto produzido pelo Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara (CEFEP) + Conselho Nacional de Leigos (CNLB) + Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP).


3. A Oração de Jesus e a nossa oração – Santa Teresa: “orar é tratar de amizade, estando a sós, muitas vezes, com quem sabemos que nos ama”.

Como Jesus rezava: Ele faz a oração usual dos judeus piedosos. Abençoa a mesa (Mt 14, 19; 15,36; 26,26). Reza em comunidade (Lc. 4,16). Em segundo lugar, Jesus reza em conexão com os acontecimentos históricos: sua vida pública começa com a oração (Mt 3,13-17) e termina com uma oração Mt 27,46); no momento de escolher os 12 apóstolos (Lc 6,12s); no momento do Pai Nosso (Lc 11,1); antes de curar o menino epiléptico (Mc 9,29); Jesus se retira para um monte, a um horto, ao deserto (Mc 1,25; 6,46; 14,32; Lc 6,12). Enfim, Jesus condensa o mais profundo de sua vida na oração, como na ação de graças (Mt 11,25) ou na crise do horto quando toma a decisão de ser fiel até a morte: "Abba, afasta de mim este cálice" (Mt 26,39). A Oração de Jesus ao Pai se dá na perspectiva do Reino.

Jesus também critica aspectos de oração do seu povo: narcisismo espiritual, hipocrisia, palavreado, instrumentalização espiritualista alienante, instrumentalização opressora, mistificação da sensibilidade ou sentimentalismo.

Há aspectos da nossa oração a serem purificados: ritualismo, legalismo, espiritualismo, ativismo.

A prática da Leitura Orante da Bíblia vai se tornando popular. Existem outros métodos, como o estudo do Evangelho do padre Antoine Chevrier, a repetição, a oração de entrega silenciosa (deserto).


4. A Opção pelos Pobres - Sempre houve preocupação da Igreja com os pobres. O que mudou foi o aspecto metodológico. O espírito do Vaticano II faz novas exigências: o pobre como sujeito, o pobre coletivo (dimensão política). Há apelos acentuados:

Apelos cristológicos: Jesus nasceu na manjedoura (Lc 2,12); viveu pobre, na companhia dos pobres (Mt 8,20); evangelizou os pobres (Lc 4,16); escolheu seus apóstolos entre os pobres (Mt 10); morreu pobre, na cruz (Jo 19,31s).

Apelos da Igreja: João XXIII na abertura do Concílio. Lercaro durante o Concílio. Lumen Gentium 8:
Mas, assim como Cristo realizou a obra da redenção na pobreza e na perseguição, assim a Igreja é chamada a seguir pelo mesmo caminho para comunicar aos homens os frutos da salvação... Cristo foi enviado pelo Pai « a evangelizar os pobres... De igual modo, a Igreja reconhece nos pobres e nos que sofrem a imagem do seu fundador pobre e sofredor, procura aliviar as suas necessidades, e intenta servir neles a Cristo.

Evolução da consciência eclesial quanto ao pobre: Antes do Vaticano II o pobre como objeto da nossa benevolência. Gutiérrez lembra a justificativa que era preciso haver pobres para os ricos serem generosos. Durante o Vaticano II emerge uma a mística eclesial de viver como os pobres, de ser Igreja dos pobres. Após o Vaticano II, a partir de Medellín, o pobre é aquele que está no caminho que eu me coloco (Lc 10, o bom samaritano), exigindo compromisso e solidariedade; descobre-se o pobre coletivo, o empobrecido.

Paul Gauthier, a partir de sua experiência de operário em Nazaré, escreveu o livro “Jesus, a Igreja e os Pobres” e interpela o Concílio. Depois, Yves Congar escreve “Por uma Igreja servidora e pobre” como uma proposta para a Igreja.

Com Medellín a Igreja faz a opção pelos pobres. Medellín apresenta três aspectos da pobreza:

a) A pobreza como carência de bens deste mundo é um mal (Is 10,1-2; Am 2,6s).
b) A pobreza espiritual é um dos temas dos pobres de Javé: disponibilidade e confiança, atitude de infância espiritual (Santa Terezinha); ser pobre contra a pobreza (L Boff).
c) A pobreza como compromisso: assumir voluntariamente e por amor a condição dos necessitados, dos empobrecidos... Um sinal do valor inestimável do pobre aos olhos de Deus. Um compromisso de solidariedade com os que sofrem. Medellín tem como pano de fundo a análise da realidade da "dependência" - "os ricos cada vez mais ricos à custa dos pobres cada vez mais pobres". Puebla e as outras conferências ratificam a opção preferencial pelos pobres (OPP) a partir da prática da Igreja.

As Fraternidades de Charles de Foucauld definem três níveis de compromisso com os pobres: presença junto aos pobres; ajudar na organização dos pobres; pensar na perspectiva dos pobres.

Um professor, de classe média, mostra como podemos avaliar nossa OPP: como trato os pobres do meu entorno? Como eles mexem no meu bolso? O que faço para me juntar aos pobres na suas lutas?

Névio Fiorin relatou

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Reunião da Rede Oikosnet América Latina


*
O Iser Assessoria faz parte de Oikosnet AL, rede regional para a América Latina, mas que tem também uma dimensão internacional. É uma rede ecumênica de centros de formação e educação, que se coloca como “um espaço de encontro, articulação e intercâmbio, contribuindo para a construção de sociedades fundadas em relações de justiça, solidariedade, participação e inclusão das diversidades na América Latina e Caribe”.

O Encontro que se realiza a cada dois anos é um momento rico de reflexão e de intercâmbio. O XV Encontro/Assembléia da Rede acaba de realizar-se em Lima, Peru, de 13 a 17 de outubro, com o tema “Ecumenismo, Espiritualidade e Práticas”. Como representante do Iser Assessoria, gostaria de partilhar alguns dos temas debatidos.

O encontro iniciou-se com a questão da espiritualidade, entendida como experiência de Deus ou, nas palavras de Maria José Coran – religiosa que vive perto do Lago Titicaca, em uma aldeia quéchua – como vida aberta ao Espírito / Ruah ou ainda como consciência de estar na presença do Mistério, segundo Luis Dietricht. Esta espiritualidade é algo que se vive no cotidiano, na busca de construir a própria identidade, de descobrir-se como ser humano. A busca se amplia quando se coloca também na perspectiva ecumênica, no descobrimento solidário com o/a outro/a. Na América indígena, isto significa pensar a relação com a Mãe-Terra , Pacha-Mama, que é um projeto de fraternidade. A terra não é Deus, é uma criatura, mas é também criadora de Vida. E esta concepção da terra como a Grande Mãe nos irmana, e pode ser incluída no projeto de construção do Reino, como dom e como graça no meio de nós.

Em um segundo momento, discutimos a questão dos “povos originários”, que já habitam estas terras há 5.000 anos e cuja cultura hoje começa a ser valorizada – depois de longos séculos de discriminação - no reconhecimento de uma realidade pluricultural. É este um processo longo e complexo, sobretudo quando o conceito de territorialidade – defendido pelos movimentos indígenas, incluindo não só a posse da terra mas também as formas culturais de apropriar-se da mesma – se confronta, como vem sucedendo hoje na região amazônica, com projetos de desenvolvimento e de aproveitamento de recursos naturais (petróleo, minérios, água – as hidrelétricas!). Neste contexto, a (difícil) construção de consensos é um processo permanente...

O reconhecimento e o respeito pelo outro estão na base também do debate sobre ecumenismo, que constituiu o tema seguinte. Este supõe resgatar a memória histórica e reconhecer a contribuição das gerações anteriores, mas sem perder o enfoque crítico: diante de certo “refluxo” do ecumenismo hoje, há uma tendência a compará-lo com o que foi nos anos 70 e 80, em circunstâncias diversas e focar-se em uma dimensão institucional; hoje talvez seja mais importante ver o que sucede nas bases, avaliando o que é realmente “resgatável” do modelo anterior, diante de um contexto de mudanças extremamente rápido.

Neste sentido, a presença de vários jovens, na reunião, contribuiu para criar um clima de diálogo inter-geracional muito rico. Além disso, contribuindo para afirmar a diversidade, estava a riqueza de uma rede que é latino-americana. Havia 19 centros representados, significando a presença de uma dezena de países: Peru, Cuba, Uruguai, Paraguai, Venezuela, Colômbia, Equador, Argentina, Chile e Brasil. (Não se chegou à diversidade de idiomas - o espanhol era absolutamente dominante - mas conseguimos, em um dos devocionais, cantar uma música das CEBs em português...) Enfim, o encontro foi uma experiência rica e aberta a novos desdobramentos.
*
Lucia Ribeiro

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

12º Intereclesial

*


Fotos de Érika Glória R. Santos, Ivo Lesbaupin e Massimo Valente

Entre os dias 21 e 25 de julho de 2009 três membros do Iser Assessoria - Ivo Lesbaupin, Pedro Ribeiro de Oliveira e Solange Rodrigues - participaram da assessoria ao 12o. Encontro Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base do Brasil, em Porto Velho - Rondônia. Veja a seguir a primeira parte da Carta final do Encontro:

CARTA ÀS IRMÃS E AOS IRMÃOS DAS CEBs E A TODO O POVO DE DEUS

1. Nós, participantes do XII Intereclesial das CEBs, daqui das margens do Rio Madeira, no coração da Amazônia, saudamos com afeto as irmãs e irmãos de todos os cantos do Brasil e dos demais países do continente, que sonham conosco com novos céus e nova terra, num jeito novo de ser igreja, de atuar em sociedade e de cuidar respeitosa e amorosamente de toda a criação!
2. Fomos convocados de 21 a 25 de julho de 2009, pelo Espírito e pela Igreja irmã de Porto Velho/RO, para nos debruçar sobre o tema que nos guiou por toda a preparação do Intereclesial em nossas comunidades e regionais: “CEBs: Ecologia e Missão – Do ventre da terra, o grito que vem da Amazônia”. Acolhendo as delegações e celebrando os povos da Amazônia.
3. Encheu-nos de entusiasmo ver chegando, depois de dois, três e até cinco dias de viagem os delegados, em sua maioria de ônibus fretados, ou ainda em barcos e aviões. Em muitos ônibus, vieram acompanhados de seus bispos e encontraram, ao longo do caminho, acolhida festiva e refrigério em paradas nas dioceses de Rondonópolis, Cuiabá e Cáceres no Mato Grosso, Jataí em Goiás, Uberlândia em Minas Gerais e, entrando em Rondônia, nas comunidades de Vilhena, Pimenta Bueno, Cacoal, Presidente Médici, Ji-Paraná, Ouro Preto e Jaru. Apresentamos carinhoso agradecimento pela fraterna e generosa acolhida de todas as delegações pelas famílias, comunidades e paróquias de Porto Velho, o infatigável trabalho e dedicação do Secretariado e das equipes de serviço, em que se destacaram tantos jovens.
4. Somos 3.010 delegados, aos quais se somam convidados, equipes de serviço, imprensa e famílias que acolhem os participantes, ultrapassando cinco mil pessoas envolvidas neste Intereclesial. Dos delegados de quase todas as 272 dioceses do Brasil, 2.174 são leigos, sendo 1.234 mulheres e 940 homens; 197 religiosas, 41 religiosos irmãos, 331 presbíteros e 56 bispos, dentre os quais um da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, além de pastores, pastoras e fiéis dessa Igreja, da Igreja Metodista, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e da Igreja Unida de Cristo do Japão. O caráter pluriétnico, pluricultural e plurilinguístico de nossa Assembléia encontra-se espelhado no rosto das 38 nações indígenas aqui presentes e no de irmãos e irmãs de nove países da América Latina e do Caribe, de cinco da Europa, de um da África, de outro da Ásia e da América do Norte. Queremos ressaltar a presença marcante da juventude de todo o Brasil por meio de suas várias organizações.
5. “Sejam benvindos/as nesta terra de muitos rios, igarapés e de muitas matas, onde está a Arquidiocese de Porto Velho, que se faz hoje a Casa das Comunidades Eclesiais de Base”. Assim, fomos recebidos, na celebração de abertura pela equipe da celebração e por Dom Moacyr Grechi, com muita música e canto, ao cair da noite, ao lado dos trilhos da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré que lembra para os trabalhadores, que a construíram e para os indígenas e migrantes nordestinos, o sofrido ciclo da borracha na Amazônia. Foram evocadas ali e, seguidamente nos dias seguintes, as palavras sábias do provérbio africano:
“Gente simples, fazendo coisas pequenas, em lugares pouco importantes,
consegue mudanças extraordinárias”. (...)

Veja o texto completo no site:
http://www.cnbb.org.br/ns/modules/mastop_publish/files/files_4a82b4b900e0e.pdf

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Seminário da Rede de Cursos de Formação Pastoral



De 02 a 04 de outubro o Iser Assessoria e a Equipe do Curso do Rio acolheram o Seminário da Rede de Cursos de Formação Pastoral, que compreende os Cursos de Verão, Cursos de Inverno e Cursos Bíblicos.
O Seminário foi realizado no Centro de Acolhida Missionária - Casa das Religiosas da Assunção – no alto de Santa Teresa, em meio ao verde, tendo por um lado a vista da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro com o Pão de Açúcar e do outro as comunidades de morro e ao longe a Baixada Fluminense. Representando oito cursos de formação, 14 pessoas se reuniram para partilhar experiências, celebrar e refletir sobre as perspectivas da formação popular a partir da atual conjuntura. No último ano, os Cursos de Formação Pastoral atingiram mais de 2.500 pessoas.
Os Cursos presentes foram:

o Curso Ecumênico de Pastoral Popular – Rio Grande do Sul
o Curso de Verão - Goiania
o Curso do Rio Encontro Ecumênico de Formação Pastoral – Rio de Janeiro
o Flor e Canto: Encontros Ecumênicos de Formação – Magé
o Curso de Verão na Terra do Sol - Fortaleza
o Curso de Inverno – Vale do Aço, MG
o Curso Bíblico de Lins – Lins, SP
o Curso de Verão - São Paulo